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Marido caladão e a esperteza de dona Lucrécia: a reviravolta

Atualizado: 6 de mai. de 2020



Dona Lucrécia, fiquei muito feliz de receber notícia sua e da sua família. Verdade que ainda não tivemos oportunidade de nos conhecer pessoalmente, mas aos poucos quase consigo ver o seu dia a dia com sua família.

João Tácito, o marido silencioso

Sobre o seu marido, o João Tácito, entendo que a senhora fique muito irritada por ele não gostar de conversar. Imagino como é difícil ver todos os problemas da casa, dos filhos e não poder dialogar com quem a senhora deveria considerar seu maior apoio. Difícil, né?


Como a senhora me mandou a carta pedindo conselho, gostaria de fazer três perguntas para a senhora. Espero que essas perguntas ajudem. Acompanhando situações de outras famílias que moram em endereços diferentes do seu e que têm membros também diferentes, percebo que os fatos são parecidos.


As perguntas que farei, espero que a senhora me entenda, podem parecer estranhas, mas tenho certeza de que podem lhe ajudar muito. Se achar que eu não deveria me intrometer, apenas pare de ler essa carta. Mas se a senhora decidir continuar, então eu lhe peço que considere com bastante atenção.

Silêncio + silêncio = necessidade de falar

A senhora conseguiria ficar 10 dias sem tentar resolver com seu marido qualquer problema?

Quero dizer, a senhora teria condições de nos próximos dez dias decidir qualquer coisa por sua própria conta e reservar suas palavras com seu marido para serem sobre qualquer tipo de assunto, menos de problemas? A senhora conversaria com ele sobre qualquer coisa, menos de problemas, reclamações, coisas por fazer, travessuras dos filhos... Sei que parece impossível, mas pode trazer resultados bons.


Quem já tentou isso me relatou dois fatos bastante interessantes. Uma me confidenciou que seu marido em menos de uma semana começou a perguntar pra ela se tudo estava bem, se ela se sentia bem... O marido ficou desconfiado de que alguma coisa muito estranha estaria acontecendo. Mas a nossa amiga, e olha que mulher perseverante, conseguiu manter o exercício até completar os dez dias! Outra me contou que o marido começou a ficar curioso querendo saber como estavam indo as coisas e que não era comum ela não trazer para ele problemas...


Sabe o que acontece, dona Lucrécia? Tudo que é demais costuma ser desperdiçado. Quando a mulher demonstra muita aflição para resolver as coisas com o marido, ele costuma se fazer o salvador da pátria, a dizer que a mulher faz tempestade em copo d’água.


Por isso, o primeiro conselho é bem simples: gaste menos palavras. Quando as coisas faltam, elas ficam mais caras e importantes...

Se a senhora ainda estiver lendo, creio que vai entender a segunda pergunta. Já que a primeira fazia seu marido querer ouvi-la, a segunda pergunta vai dar mais controle para a senhora sobre a situação.

***

Dona Lucrécia interrompeu a leitura para atender o telefone. Se ela continuar a leitura, você poderá ler também. Mas eu não posso adiantar as coisas.



Enquanto a dona Lucrécia não continua a leitura, você pode assistir esse vídeo sobre diálogo entre casal ou ler esse texto sobre os obstáculos ao diálogo.

Inscreva-se neste blog e assim que dona Lucrécia continuar a leitura você vai conhecer as outras perguntas. Tenha paciência!

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