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UM MODO SIMPLES DE ENFRENTAR AS FOFOCAS

Como é difícil e dolorido saber que falaram nas nossas costas. É ainda mais cruel quando as fofocas nascem nos ambientes onde esperamos das pessoas lealdade e amizade. Infelizmente, em casa, no ambiente de trabalho e até nos lugares menos esperados vão aparecer fofocas. Você sabe enfrentar isso? Muitos se perguntam:


Que devo fazer quando descubro que alguém andou fazendo comentários injustos sobre mim? Como devo reagir às conversinhas de grupinhos e panelas?


Pregação durante missa

Compartilho com você algumas reflexões. Por falta de bons conselhos, muitas pessoas sofrem e ficam sem saber como reagir bem. Todos precisamos de conselhos, eles não são palavras mágicas, mas uma ideia recebida gera outra ideia e somente você pode saber do que você realmente precisa.


Em qual contexto falaram de mim?

Pode ser que a outra pessoa realmente fez um comentário desagradável sobre mim, mas eu pergunto: em que contexto? É muito comum que alguém da família escute um desabafo e querendo ajudar (tomara Deus que seja essa a intenção) “viole” a confiança da outra pessoa e me conte “tudo”.


É bom lembrar que quem diz estar contando “tudo” está contando apenas seu ponto de vista, a sua interpretação sobre as coisas.


Nessas horas, é bom perguntar à pessoa o seguinte: eu posso ir lá falar com fulano ou fulana sobre isso e dizer que você me contou? Frequentemente a reação mostra o grau de seriedade da pessoa que veio trazer a história...


Maledicência e crítica: você sabe a diferença?

Temos que considerar – não digo continuar, mas reconhecer – que temos o mau hábito de fazer comentários depreciativos e maldosos quando estamos com pessoas que nos sentimos à vontade e que muitas vezes essas pessoas usam desses comentários contra nós mesmos. O que fazer?


Precisamos separar a maledicência (vício de falar ou comentar os defeitos alheios sem querer ajudar as pessoas a corrigi-los) da crítica. A crítica é honesta: eu digo minha opinião, mas diante da pessoa seria capaz de dizê-la novamente; na crítica a intenção não é ofender a outra pessoa, mas discutir uma situação.


A maledicência é prazer por comentar os defeitos alheios, mas ignorá-los e até incentivá-los quando a pessoa está na nossa frente...


Quem ganha ou perde com essa história?

Nas relações familiares acontecem ainda aquelas situações muito difíceis dos ciúmes fundados ou infundados, das pequenas competições ou mesmo dos rancores que de tempo em tempo vão se aprofundando mais e mais... Por isso, quando “um mau comentário” chega aos nossos ouvidos é sempre bom se perguntar o que a pessoa que me conta ganha ou perde.


Há noras magoadas com sogras e sogras ofendidas com noras porque o filho/filha contou um desabafo que ouviu e não soube colaborar com a situação senão jogando tudo ao vento... Há irmãos se falando menos, visitando-se menos porque não souberam guardar para si a superficialidade de comentários que escutaram.


Medimos os outros do mesmo modo que nos medimos?

Verdade seja dita: em 24 horas conseguimos dizer certas coisas que na realidade não são pensamentos muito elaborados e nem saíram do profundo do coração, mas quando ouvimos algo dos outros consideramos que tudo que a pessoa disse de nós foi a mais alta elaboração de uma mente lúcida e cruel.

E por causa disso, vamos nos afastando de pessoas que já nos fizeram tanto bem e com quem podemos viver bem.


Meu conselho é sempre esse: um comentário sobre nós nem sempre é uma sentença que realmente define a nossa vida, não está ali a verdade sobre nós, mas pode ter “alguma verdade” sobre nós ou sobre quem fala de nós.

Muitos julgamentos feitos se mostram, no final da novela, verdadeiras auto-acusações...

Precisamos ter muita atenção ao modo como enfrentamos as coisas, sem direção nos perdemos a cada impasse. Com quem você se aconselha para compreender melhor essas dificuldades do dia a dia? Sem bons conselhos, podemos cair nas garras da emoção ou das más influências.


Se você gostaria de ter outros conselhos para situações parecidas como essa, dê uma olhada nesta leitura OUTROS CONSELHOS QUE (NÃO) ME PEDIRAM. Tenho certeza de que lhe fará muito bem. Boa leitura!

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