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Seu relacionamento perdeu o bom sabor? 3 temperos essenciais

Conteúdo deste artigo:


  • Primeiro as perguntas. Se quiser, continue a leitura para entender melhor

  • O que sustenta um relacionamento?

  • Eros, filia e ágape: os três temperos essenciais

  • O equilíbrio entre eros, filia e ágape

  • Curso sobre sexualidade e educação dos filhos

Se o seu relacionamento está por um fio, ou vem se desgastando dia após dia ou mesmo que esteja indo muito bem, seria importante você conhecer alguns pontos essenciais de qualquer relacionamento: eles são como tempero, dão sabor melhor às coisas. Se você conhece como “as coisas” funcionam, como não tentar entender como as pessoas se comportam e constroem seus relacionamentos?!


Há casamentos que viraram simplesmente uma sociedade, o brilho do amor tem se apagado. Há namorados que parecem competir entre si para ver quem será mais sucedido. Há pais e filhos que simplesmente convivem em modo de parasitas... Descrições talvez exageradas, mas não raras de se encontrar.


Primeiro as perguntas. Se quiser, continue a leitura para entender melhor

Se vocês não equilibrarem o que cada um responde a essas perguntas, o relacionamento morre aos poucos.

  • O que espero nesse relacionamento? O que busco? (De você para mim!)

  • O que faremos juntos? O que construiremos juntos? (Nós!)

  • O que eu ofereço? O que eu tenho sacrificado? (De mim para você!)


O que sustenta um relacionamento?

Você já deve ter experimentado situações em que a convivência com certa pessoa não é tão agradável, mas você ainda insiste. Você percebe que em algumas coisas você gosta, mas em outras você simplesmente não se sente satisfeito. Por que insiste? Esperança? Falta de opção? Acredita na sua capacidade de mudar o outro?


Tenha cuidado se uma das alternativas anteriores você concordou sem pensar muito porque você pode confundir ilusão com esperança. Acha não ter opção porque estreitou demais seus horizontes. E sobre acreditar que pode mudar os outros... bom, isso merece um outro artigo, um livro ou um filme...


Há três palavras que mostram os elementos essenciais de todo relacionamento. São três palavras gregas que isoladas podem ser mal compreendidas e gerar catástrofes nos relacionamentos. Se elas estiverem juntas, unidas, coordenadas e integradas, então o relacionamento poderá se desenvolver bem.


Eros, filia e ágape: os três temperos essenciais

Quando você resolve estudar como a cultura grega compreendia o amor, você se encontra com essas três palavras. E nós cristãos também as usamos para falar da dinâmica do amor.


Eros: indica a nossa carência, nossa pobreza. Nos relacionamos com os outros porque precisamos, porque há em nós um vazio e procuramos preencher. É verdade que o ser humano é um poço de carências e se você não perceber isso sempre vai achar que seu vazio é culpa dos outros. Ninguém pode saciar você na proporção das suas necessidades. Deve sempre se lembrar disso.


Filia: indica a amizade e, principalmente, a igualdade entre as pessoas. É o relacionamento de parceria, de iguais. É aquele relacionamento que precisa ser correspondido em medida muito semelhante, como um jogo de gangorra. Não dá para brincar sozinho!


Ágape: é aquele relacionamento de entrega cujo grande modelo é Deus em seu Filho que totalmente se entrega sem nada exigir. É Ele que toma a iniciativa, busca antes de ser procurado, se oferece antes de ser implorado. Nós humanos também nos relacionamos assim: sempre gostamos de dar o melhor de nós mesmos, sempre somos capazes de nos oferecer aos outros.

O equilíbrio entre eros, filia e ágape

Como você já pode ter estranhado, erotismo ou erótico antes de ser associado à pornografia ou aos órgãos genitais, significa antes carência, falta, pobreza existencial. Assim, em todos os seus relacionamentos você procura alguma coisa, você espera alguma coisa.


Quando os anos passam e você parece não encontrar o que procurava, o amor perde a graça. Mas cuidado: ou você não encontrou o que procurava ou nem sabia o que procurava. Nem sempre a responsabilidade é do outro.


Além disso, você percebeu que não basta você encontrar o que procura se de repente não se sente acompanhado, não sente que o outro seja parceiro capaz de dividir com você o peso da vida. Ninguém quer apenas um provedor das necessidades extraordinárias, mas quer também um colaborador no dia a dia, ou como diríamos, um braço direito.


Finalmente, às vezes pesa você ser sempre o que toma a iniciativa, o que faz e não recebe nada em troca, o que está disposto a tudo e a qualquer momento, mas o outro parece não perceber que o seu lado também é frágil.


Como temperar o relacionamento com eros, filia e ágape?

Se o casal realmente deseja superar uma fase ruim, precisa retomar essas perguntas e dialogar. Dialogar com franqueza, com simplicidade e sem o desejo de culpar o outro. Ocasionalmente nos distraímos e erramos a rota. Não vale a pena viver culpando os outros quando se está brincando de gangorra. Não é mesmo?


Reveja essas perguntas, dialoguem sobre elas e tentem colocar para vocês algumas pequenas metas de avaliação.

O que espero nesse relacionamento? O que busco? (De você para mim!)

O que faremos juntos? O que construiremos juntos? (Nós!)

O que eu ofereço? O que eu tenho sacrificado? (De mim para você!)

Curso sobre sexualidade e educação dos filhos

Esta reflexão é uma parte do nosso curso SEXUALIDADE E EDUCAÇÃO DOS FILHOS. O objetivo desse curso é preparar os pais e educadores para terem uma visão mais aprofundada sobre os temas da sexualidade na educação dos filhos e jovens. Uma nova turma começa em 24 de agosto de 2020. Se desejar saber mais, abaixo está um link para a página do curso.


Conheça o conteúdo do curso.

  • 1ª. Aula: Conflitos entre gerações: características, muros e pontes

  • 2ª. Aula: A sexualidade no Antigo Testamento

  • 3ª. Aula: A sexualidade no Novo Testamento

  • 4ª. Aula: Teologia do Corpo: a sexualidade segundo são João Paulo II

  • 5ª. Aula: Eros, filia e ágape: as faces do amor na Deus caritas est de Bento XVI

  • 6ª. Aula: A educação dos filhos e a sexualidade: contribuição do Papa Francisco

  • 7ª. Aula: Tópicos e provocações dos participantes

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