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COMO TOMAR BOAS DECISÕES: AS PERGUNTAS QUE VOCÊ PRECISA FAZER

Atualizado: 30 de jul. de 2020

Grandes decisões marcam nossa vida. Ou pela alegria da conquista, ou pelo arrependimento porque viraram um problema. Mas boa parte de nossa vida é construída por decisões mais comuns, aparentemente menos exigentes... E aí está o problema: o pouco cuidado com as decisões do dia a dia frequentemente deixa nossa vida pesada, deixa nossa vida acinzentada.


Como você toma decisões? Ao fazer suas escolhas e eleger o que você realmente vai fazer você se baseia em quê? Age por impulso? Pode ser um perigo. Quero compartilhar com você algumas ideias que sempre me ajudam a tomar minhas decisões. Aos poucos tenho aperfeiçoado e esclarecido alguns elementos que estiveram presentes nas melhores decisões da minha vida. Leia atentamente, questione-se e, principalmente, observe se essas atitudes estão presentes nas suas decisões diárias.


Como está o conjunto da sua vida? Essa é uma pergunta difícil, mas extremamente necessária. Se sua vida é um quadro, qual é a cor dominante dessa pintura? Você está contente como sua família vive, como você vive em família? E o seu trabalho? Consegue equilibrar sua responsabilidade com a empresa e suas expectativas pessoais? E como vão as coisas com seus colegas de trabalho? Você pode acrescentar outras coisas para observar o conjunto: sua saúde, seus estudos, sua vida de fé, seus amigos. Aqui você deve ter presente o conjunto da sua vida, se as coisas realmente lhe satisfazem ou se você sente desejo de mudança. Mexer nas coisas sem querer mudança não tem sentido. Estar descontente com as coisas e não querer mudança também não faz sentido nenhum.



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Essa decisão é uma oportunidade ou possibilidade? Essa decisão pode ser tomada outro dia, daqui umas semanas, daqui meses? Caso sim, é uma possibilidade, então tenho mais tempo para refletir. Mas se é pegar ou largar, se é agora ou nunca então se trata de uma oportunidade. As oportunidades são como portas que se abrem e fecham ocasionalmente, oferecendo para nós situações que podem ser favoráveis, ou não! Diante de oportunidades, devemos seguir com cuidado as próximas perguntas. Continue a leitura!


Quais meus recursos para abraçar essa oportunidade? Neste ponto você precisa saber quais os recursos que você dispõe para abraçar essa oportunidade. Os recursos podem ser:

· Financeiros: Consigo bancar as despesas?

· Psicológicos: Aguento o tranco? Tenho flexibilidade para isso?

· Intelectual ou profissional: Sei como fazer? Estou entrando em uma área que entendo o suficiente? Dou conta do recado?

· Relacionais: Posso contar com o apoio de outras pessoas? Alguém poderá mesmo me ajudar?

· Condicionais: Dependo que isso aconteça, que alguém faça isso ou aquilo?

Essas perguntas ajudam a gente a entender com o quê ou com quem posso realmente contar. Se não estou consciente dos meus recursos, se estão disponíveis a mim ou não, uma oportunidade pode virar um grande problema.


Quais os riscos dessa decisão? O que pode melhorar ou piorar? Essa pergunta quando feita logo no começo pode nos assustar. Todas as decisões oferecem muitos riscos, como a indecisão também é arriscadíssima! Riscos existem o tempo todo e não podemos alimentar o medo ou a insegurança. O problema não são os riscos, mas que não estamos atentos ao conjunto de nossa vida, se estamos diante de uma oportunidade ou possibilidade e quais são nossos recursos. Quando as perguntas anteriores foram respondidas bem, avaliar os riscos é sempre mais sereno e inteligente.


Quais emoções, sentimentos ou ideias estão presentes em mim? Essa é a pergunta que não pode ser omitida: isso que para mim parece uma oportunidade, é fruto de algum medo de enfrentar as coisas como estão e por isso é uma oportunidade de fugir? Estou sendo precipitado ou dominado pela ansiedade? Estou eufórico demais e como que iludido? Há pessoas me influenciando? O que elas ganham ou perdem com minha decisão?


Essas cinco perguntas são verdadeiras ferramentas para lhe ajudar nas decisões do dia a dia. Não fique refém das supostas oportunidades, mas também não fique refém das coisas como já estão. Mudar por mudar não agrega nada, masdeixar como está também não é uma boa solução.

Amigo e amiga, se este texto lhe ajudou, deixe um comentário e compartilhe com seus amigos. Deixe também sugestões para melhorar nosso conteúdo.


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