cleiton viana da silva
18 de jun de 20202 min
Adão e Eva e a primeira fakenews
Fakenews é uma palavra estrangeira, inglesa, que parece da última moda, mas é tão velha quanto o primeiro pecado... Sim, Adão e Eva caíram na fakenews da serpente (cf. Gn 3,5) ao provarem o fruto proibido.
Eles não se tornaram como deuses,
mas apenas perceberam que dependiam radicalmente do Deus que tinham desobedecido.
O salmista (Sl 12/11) já experimentava o risco que era viver entre os mentirosos e exclamava: Socorro, Iahweh! Não há mais homem fiel! Cada qual mente ao seu próximo, falando com lábios fluentes e duplo coração.
Isso mesmo: espalhar fakenews é contar mentira, e assim prejudica-se o próximo e torna a convivência impossível. O salmista faz um pedido desconcertante, mas prático: Corte Iahweh todos os lábios fluentes e a língua que profere grandezas, os que dizem: “A língua é nossa força: nossos lábios nos defendem, quem seria nosso mestre?”
Nos tempos bíblicos o instrumento da mentira eram somente os lábios, hoje temos o teclado, o celular, a internet e as redes sociais. Mas o que não podemos esquecer é que toda fakenews é atentado contra o oitavo mandamento; é pecado contra a verdade.
As várias formas de mentir
O Catecismo da Igreja Católica (CIC nº 2475-2487) apresenta todas as maquiagens da mentira com uma lista grande de ofensas à verdade:
falso testemunho,
perjúrio,
juízo temerário,
maledicência,
calúnia,
adulação,
fanfarronice
e ironia.
Assim, podemos concluir que nos dias de hoje sob o nome de fakenews estamos falando de muitas formas de mentira. Quem espalha fakenews faz-se parente da serpente, filho do diabo, o pai da mentira (cf. Jo 8,44).
E você, quais as maiores fakenews que você já viu por aí? Deixe comentários, envie esse texto para seus amigos e vamos construir uma sociedade mais verdadeira e solidária.
“O que você não pode medir, você não pode gerenciar.” Peter Drucker
Onde? No conforto da sua casa pela Plataforma Zoom!
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