Entenda a relação entre a Bíblia e o dízimo.
A Bíblia tem muitos textos que falam sobre dízimo e ofertas, mas alguns desses textos são interpretados de maneira inadequada: ou são usados para nos colocar medo de algum castigo de Deus ou são usados para estimular em nós a ambição desmedida.
O dízimo é sinal de comunhão e gratidão
A Igreja ensina que ofertar o dízimo é entrar numa dinâmica de comunhão de bens: recebemos da Igreja inúmeros bens espirituais e somos corresponsáveis por colaborar em suas necessidades materiais. Basta olhar os seguintes textos com paciência e isso tudo fica muito claro: Lc 8,1-3; At 2,42-47; 4,32-37; Rm 15,26-27; 1Cor 16,1-4. Faça o propósito de realmente ler esses textos e meditar sobre o que eles dizem ao seu coração.
Liberdade do coração e corresponsabilidade
Quando você ler esses textos atentamente, você ficará maravilhado com duas constatações. A primeira é que os primeiros cristãos não eram movidos por força de uma lei que os obrigava sob pena de algum castigo, nem compartilhavam o que tinha com a cobiça de receber dez vezes mais. Eles faziam isso como uma decisão livre do seu coração generoso e desejoso que o Evangelho se espalhasse entre as pessoas.
A segunda constatação é o fato de que eles não se baseavam em um cálculo de matemática, mas faziam da sua partilha um ato de corresponsabilidade: sentiam como responsabilidade própria o cuidado com a comunidade e as condições do anúncio do Evangelho.
Seja dizimista fiel!
Padre Cleiton Silva é padre há 18 anos, pertence ao clero da Diocese de Mogi das Cruzes, é doutor em teologia Moral pela Academia Afonsiana (Roma), assessora a Pastoral do Dízimo em sua Diocese e leciona teologia na Faculdade Paulo VI. Uma de suas obras publicadas por Paulinas Editora é "Dízimo, uma nova experiência. Itinerário espiritual." Já esteve nas (arqui)dioceses de Campo Limpo (SP), Vitória (ES), Borba - Manaus (AM) e Itumbiara (GO) assessorando cursos para Pastoral do Dízimo.
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